domingo, 11 de dezembro de 2011

Brrrrr...



O Outono está a partir
E com ele as folhas caídas.
Tudo vai com as rajadas de vento
Numa vez, outra e mais outra a sair.

Brrrr... brrrr... brrrr...
O frio está cada vez mais intenso!
Aproxima-se, entranha-se e quer ficar
Mas há que vencê-lo de frente com um sorriso.

No meio de tanto brrrr... nem tudo é frio!
A labareda da lareira e os cobertores aconchegam
E, a ser sincera, é tão bom ouvir a chuva a cair lá fora
Gota a gota, miudinha ou grossa, ouço e sinto o conforto.

Brrrr... brrrr... brrrr...
Continua o frio a aumentar
É tempo dele: O que fazer?
É difícil de suportar, mas tem de ser.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ai... mais um!



Acordo
Abro os olhos
E, não sei, se viajo.

Ai... que percebi!
Hoje, é mais um dia
E um mês, agora, entendi.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Noz entra em 'Nós'

O 'Nós' aparece a 17 de Março de 2011 e, como tal, hoje, 17 de Novembro, completa oito meses de existência. Em jeito de comemoração, fica aqui uma história e mais uma que ora amarra ora desamarra nós físicos ou imaginários. Foi assim que começou e continua...


Oito meses depois é tempo da noz
Aquele fruto seco e aperitivo da época
Que chega com o frio e entra pela boca
Com um chá quentinho que aquece a voz.

Falo da noz da nogueira
Que por esta altura está madura
E é descascada ao sabor da fogueira
Que pede pau atrás de pau e assim dura.

O que dito aqui é lengalenga
Até pode ser uma das verdades
Mas o Outono tem destas saudades
Noz entra em 'Nós' com a lengalenga.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ainda por cá?



Ainda moras aí?
Aí nesse lugar escondido?
Parece que veio para ficar
Por tempo indeterminado.

Ainda por cá?
Cá a vaguear nos pensamentos?
É verdadeira a sua presença aqui
Por agora e quem sabe mais meses...


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Seja melhor



Seja melhor hoje
Ainda pode mudar algo
Um pequeno gesto amigo
Que alegre o dia e não que suje.

Seja melhor amanhã
Vai sempre a tempo de emendar
Ou então de aprender a remendar
Antes mesmo de chegar a ver o amanhã.

Seja melhor sempre
Ao lembrar dos que lhe querem bem
Seja melhor para todos os que sabem
Do seu modo, feitio, medo e não os sopre.



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eu quero às vezes

Eu quero voar com o vento
Eu quero sentir o sentimento
Eu quero viver o que não consigo
Eu quero caminhar para o que não sigo.

Às vezes tenho força e consigo
Às vezes tenho força e não consigo
Às vezes tento alcançá-la e volto a tentar
Às vezes preciso de um empurrão e força para voltar.

Eu quero...
Às vezes...
Mas nem sempre dá...
Tudo porque há nós dos quais temos que nos tentar libertar...

Eu tremo...
Às vezes...
São sinais do outono e inverno que não tarda.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

História que vem da cabeça


Foto com direitos reservados


Hei...
Ouço alguém a dizer:
- Acorda! Acorda! Acorda!
Ouço repetidas vezes essa palavra.

E de quem é a voz?
Penso, penso e penso
Mas nada ou ninguém vejo
Será o meu subconsciente?

É o que me ocorre de repente
Pela cabeça e sei lá que mais
É estranho e está mecanizado
Tudo por entre pensamentos.

Obrigação ou necessidade de fazer?
A resposta vagueia pelas ruas do cérebro
O certo é que acordo, começo e tento concluir
Ao passar obstáculos em busca de novos desafios.



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Até o branco tem espinhos



Uma rosa branca
Como símbolo de paz
E delicadeza de quem a traz.

Relembra a vivacidade
O nascer, renascer e crescer
Ciclo de vida de outro saber.

Conta a história da vida
Com espinhos desde a semente
Que vive e culmina com a morte.

No Outono, as folhas mudam de cor
Caem, mas nem tudo morre e desaparece
É tempo de crescer e de colheita que aparece.

domingo, 25 de setembro de 2011

Gosto...



Gosto do dia 25
E de passá-lo junto a ti.

Gosto de sexta-feira
Aquele dia em que te encontro.

Gosto de ver
A tua expressão alegre e ternurenta.

Gosto de sentir
Aquilo que comecei a conhecer contigo.

Gosto de ficar
Nem que seja por um pequeno momento.

Gosto de ti
E sempre vou gostar pois és um grande amigo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Desfolhada

Desfolhei em tempos
As espigas de milho
Sem contratempos
E com alegria e brilho.

Desfolhei um dia sem saber
Que a vida é uma desfolhada
Agora, consigo sentir e entender
O outro lado adquirido pela vida.

Desfolhei e quero voltar
Sem medo dos nós da vida
Que fazem parte do passar
Desde o passado ao futuro da ida.

Desfolhei e veio
Com o tempo a percepção
Que os nós estão em cheio
Na vida de cada um, não?

sábado, 25 de junho de 2011

Pegadas vem e vão em nós





Marcas que aparecem

Aparecem aqui e acolá

Acolá ficam e desaparecem

Desaparecem e ficam em nós.



Nós criados entre essas marcas

Marcas ora visíveis ora abstractas

Abstractas de algo com ou sem sentido

Sentido deixado, seguido, vivido pelas pegadas.



Pegadas vem e vão

Vão ao sabor do vento

Vento, sol e água levam

Levam o que construímos.

sábado, 18 de junho de 2011

Momentos de ontem



"Pensamentos que prende-me a algo
Algo que não sei dizer e explicar o que é
É melhor dizer agora? A dúvida persiste!"
Tânia Santos, 21/02/2011

"Acredito que esse 'preto e branco' vai passar a 'verde'... e se for a curto prazo, melhor. Mas o importante é que mude!"
TS, 23/02/2011

"Bons momentos ficam gravados na memória
Coração que não sabe nem quer obedecer"
"Pensamentos que voam e desaparecem no vazio
Sentimentos que se esquecem, saudades que ficam."
FD, 24/02/2011

'Monte Alto'... "Faz-me lembrar algo... e basta!"
TS, 27/02/2011


"Sempre ouvi dizer, mas nunca acreditei ou nunca quis acreditar. Deixei sempre que isso passa-se ao lado sem ter algum efeito em mim. (...) Aqui e agora ouço dizer, mas não sei se quero acreditar… pois tudo muda."
Tânia Santos, 28/02/2011

"Mesmo se distantes/ Para nós o longe é perto!" (Abriu-se a Manhã)




terça-feira, 14 de junho de 2011

Um dia...

Um dia neguei
Neguei por não querer
Querer e deixar de fazer
Fazer por mim e hei...

Um dia pensei
Pensei no querer sem saber
Entre embrulhadas gostei
Mas na hesitação de fazer.

Um dia avancei
Avancei sem rumo ou direcção
Mas o caminho que levei
Está comigo em sensação.

Um dia acordei
Acordei e entendi que...
Um dia tinha de ser, hei:
Contigo (ou não) em destaque.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Quatro por quatro estados e meios

Água, Terra, Fogo e Ar



Água, sol e azul

Praia ou serra

De norte a sul

Água e Terra.




Terra e natureza

Caminhos e descoberta

Aventura e destreza

Paisagem (en)coberta.




Fogo que perdura

Cidades, ruas e vibração

Arte, história, cultura

São momentos de inspiração.




Ar que prende e liberta

A vida e as experiências

Histórias de descoberta

Espaço amplo com essências.







"Com a VISÃO conheça os 4 cantos do mundo"



A Visão começa, esta semana, a lançar uma colecção 'best-of' Visão Vida & Viagens com sugestões dos quatro cantos do mundo: Água, Terra, Fogo e Ar. Acabe a cada pessoa identificar ou descobrir o seu estado e meio.




Cada um de 'nós' tem um destes elementos ou, então, identifica-se mais com algum deles. Fica a questão: Água, Terra, Fogo ou Ar? O meu elemento é a Terra. O teu elemento é... pensa e aproveita esse meio e estado, na medida das possibilidades.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Janela, onde estás?

Janela s.f. 1 abertura na parede de um edifício ou num veículo, com um caixilho interior que suporta um vidro ou outro material transparente, e que serve para deixar entrar o ar e a luz; 2 INFOR. parte da superfície do ecrã do computador , geralmente de forma rectangular, destinada a mostrar uma aplicação ou um ficheiro; * deitar dinheiro pela janela fora - desperdiçar dinheiro.


Dicionário de Língua Portuguesa




Da 'minha' janela vejo uma luz encoberta



Olho, olho e olho mais uma vez. À minha frente tenho uma janela, que ora abre ora fecha. Uma visão e um mundo que encontro, miro e tento perceber. Afinal, o que vejo da minha janela?


Um dia paro e penso. Ocorre-me momentos de todo o tipo e género carregados de expectativas (in)conscientes. Nasci, cresci, vivi e vivo.


Aqui e agora, vivo com uma visão de um mundo diferente. As expectativas divagam e começam a perder-se. Algumas aguentam e continuam em mim.


Um objectivo tem de existir em 'nós'. Hoje, vejo uma luz encoberta, mas quem sabe amanhã a minha janela mostre outra visão.








quarta-feira, 25 de maio de 2011

25


Dois algarismos e porquê o ‘2’ e o ‘5’? Se somarmos o ‘2’ e o ‘5’ alcançamos o ‘7’, ou seja, os ímpares ficam em vantagem. Mas a lógica não é esta e não fico por aqui. Apresento o número ‘25’ e a sexta-feira, que conjugados ficam ‘quites’ pois ‘25’ é ímpar e ‘6ª’ é par.

A verdade: tudo isto é uma trapalhada cheia de nós! Qual o interesse? Nenhum. No fundo, o que quero dizer é que o ‘25’ acompanha-me a par e passo com a sexta-feira, véspera de fim-de-semana.

Tudo começou a 21 anos e nove meses atrás quando vim ao mundo. Cresci e já eram os tempos em que o 25 de Agosto tinha muito significado em mim. Na lembrança, tenho a inocência de dizer que ficava com mais uns centímetros aquando do meu aniversário.

Agora, o ‘25’ e a sexta-feira continuam acompanhar o percurso que sigo, mas com outro sentido. E foi a dois meses…

O porquê? Há momentos, passagens e devaneios, nos quais a explicação é turva. A noção e nitidez escapam à razão por entre os dedos e tudo pode acontecer. Desde o óbvio até ao impensável.

A única certeza que deixo é a de que ‘tu’ és uma parte do presente que quero viver.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sinto...




Sinto raiva

Sinto frustração

Sinto repugnância

Sinto desmotivação

Sinto incompreensão



Mas também...



Sinto vida

Sinto alegria

Sinto amizade

Sinto coragem

Sinto motivação



Tudo sentimentos e muitos mais ficam por enumerar. Aparecem e desaparecem entre os nós da vida. O estado de espírito dos indivíduos está, permanentemente, condicionado por eles. Agora, o momento é de alegria e certeza. Amanhã, pode já ser de tristeza e incerteza.

sábado, 21 de maio de 2011

“You are my destiny”

(*)



Palavras, expressões, olhares trocados, momentos, encontros e reencontros. Vivências que chegam, ficam e passam a cada instante da nossa vida. Um ciclo inevitável com passagens, também elas, inevitáveis. Destino?

Existe destino? Se existe ou não, (sinceramente) não sei. Acredite ou não, vivo com o pensamento que, se tiver de acontecer, acontece. Agora ou num futuro ora próximo ora distante.

Já diz a canção “Jai Ho”, tema interpretado pelas Pussycat Dolls, que “You are my destiny”. Seja lá o que for! E o importante é viver um dia de cada vez. Com expectativas, mas não fazendo disso o centro de tudo.


(*) Foto: direitos reservados

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Chuva

Chuva s.f. 1 precipitação de gotas provenientes da condensação do vapor de água existente na atmosfera; 2 (fig.) tudo o que vem ou cai em grande abundância.

Dicionário Língua Portuguesa



Qual é a cor da chuva?





Chuva vem

Vem e vai

Chuva cai

Cai e sentem



Sentem frio

Humidade

Desigualdade

Com ou sem brio




Gota a gota: miro

Ela cai em chão seco

E, ao molhar, faz eco

Eu, da janela, admiro!


terça-feira, 17 de maio de 2011

Memórias de hoje e outros tempos

Letras, desenhos, símbolos, fotografias em papel. Pequenas relíquias guardadas por recordação, saudade e mais. Algumas são folhas vulgais, mas cada uma é personalizada e tem uma marca de diferença. Motivos que levem a que guarde, toque, sinta, leia e reveja cada um dos momentos sem excepção.


Pequenas relíquias que guardo


O Dia Mundial das Telecomunicações, celebrado hoje, 17 de Maio, fez-me recordar o passado e transpô-lo para o presente. Se noutros tempos trocava cartas com familiares e amigos e conhecia outros, agora é diferente. O papel está a ser esquecido. E a culpa de quem é?


Uma resposta imediata podia ser: A culpada é a Internet e as novas tecnologias! Mas não o considero de todo correcto. É verdade que com o novo media tudo é mais fácil e rápido. O poder falar, em tempo real, com um amigo ou familiar que está a quilómetros de distância de nós é das melhores coisas que inventaram.


Entre o contacto via Internet e a escrita por carta, hoje, a escolha é óbvia. E quem faz essa opção? A escolha é proveniente das pessoas e não do meio. Por isso, que considero incorrecto 'culpar' as novas formas de comunicação.


Escolhas à parte. Lembro-me da troca de correspondência, das cartas e postais enviados e recebidos. O cheiro do papel, as letras e mensagens nele expostas. Isto as novas tecnologias não conseguem alcançar.


O que é feito do Fernando Medeiros, de Rabo de Peixe, na ilha S. Miguel dos Açores? Na última carta recebida, ele disse que tinha concluído o 9º ano e que pretendia continuar a trabalhar numa oficina, onde já trabalhava. E agora?


E o Tomás Paiva? Bem, conheceu-me através de uma fotografia e memorizou o meu nome, que disse ser um "nome tão giro, para uma menina tão linda". Num papel, misturou português, francês e inglês em palavras e 'cantadas' e deixou um "with or without you... I can´t live...". Coisas de adolescência. O "até probably as férias grandes", escreveu ele, é que nunca aconteceu. Será que o Tomás continua em França?

domingo, 15 de maio de 2011

O nó vem da corda

Espera!
Um esperto
Sim, era
Um aperto

Sem saber
Entrelaçou
O eu e o querer
Sim, encurralou

Agora?
Força e aperta
Está na hora
Sê esperta

Amiga corda,
Então?
Estás torta?
Onde está o coração?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A morte é certa

Última conversa
... confissão
... respiração
... palavra
... despedida!

Último passo
... toque
... sorriso
... suspiro
... batimento!

Última morada!
Último nó!


Porquê a tradição negra e obscura? No primeiro momento, as lágrimas compreendem-se. Mas a continuidade do sofrimento e desespero... Porquê?


Podem dizer que são coisas dos dias de hoje: "Modernices!" Mas não. Já ditam os populares que: "A morte é a única coisa que temos como certa."

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Partidas e nós a par e passo


'Tu' foste um nó


Olho para trás. Calma! Olho para reflectir e perceber o porquê do presente. Sim, eu sei que o que lá vai já passou e que o importante é o hoje. Mesmo assim tenho em conta o passado. Sempre!


Lembro-me do "Não" que ouvi repetidas vezes e para o qual não encontrava explicação. O mesmo "Não" que puxou por mim e que ajudou-me a perceber o porquê. Deu-me um empurrão, fez-me tropeçar e erguer sempre. Fosse o que fosse.


Cá estou e o meu passado tem influência nisso. As pessoas, os tempos, os espaços, os momentos... tudo teve um 'dedinho'. Uma partida a cada queda ou salto que dou e dei outrora. Agora, aguento ouvir dizer "Não" e percebo, por mais doloroso que seja.



Partidas da vida que nos constroem e que nos acompanham a par e passo. São os nós! Os malandros que mudam o rumo daquilo que idealizamos.


Chegam quando menos esperamos. Na bagagem, trazem barreiras e boas novas. Cabe a cada um perceber o porquê dos nós que atravessam o seu caminho.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cheira a...


*


Até nas flores!
Olhos brilham
Por entre cores
Que ficam.

Cheira a... perfume, vida, ternura e muito mais.
Cheira a Primavera!
Cheira a ti!



* Vale a pena cheirar e sentir (foto)


terça-feira, 12 de abril de 2011

Volta amanhã

Quando te vi
Não acreditei.
Quando percebi
Tentei e neguei.

Hoje, tudo brilha:
O sol, plantas, flores.
Tudo e tudo brilha,
Mas não leva os horrores.

Cheira a vida!
A planta cresce,
A flor é lida,
O belo renasce.

Oh, que dia!
Apetece-me levar-te,
Ter-te sempre dia.
Em mim, guardar e fechar-te.

Fica comigo
Não fujas
Que encontro-me contigo
Hoje e sempre: não vás.

domingo, 10 de abril de 2011

Pormenores

Olhar, querer, virar e ter!


Pormenor de umas calças (foto)


Tudo pormenores

Com uma natureza

Ou razão menores

Entre nó e fraqueza.

Olhar e não ver.

Querer e não saber,

Virar sem pensar,

Ter sem imaginar.

Começa sem idem

Aqui e quem sabe.

Termina sem fim

Amanhã quem sabe.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Porque é assim

Mais um dia e nada de novo. Tudo igual e, ao mesmo tempo, diferente. Ainda que insignificante ou imprevisto há sempre algo que nos surpreende. Hoje, isso aconteceu.


"Posso perguntar-te uma coisa? Eras tu que vinhas a conduzir aquele carro que está ali estacionado?" Estas questões colocadas por um senhor, anónimo como tantos outros, não são novidade. A minha resposta: "Sim."


Com um ar surpreendido, o anónimo continuou o início da conversa: "Não me interpretes mal, mas quando te vi a primeira vez pensei que tinhas uns 14 anos ou pouco mais." A minha explicação também é sempre a mesma: "Pois é, a aparência engana." Até aqui nada de novo.


O imprevisto dá-se quando dou por mim a ouvir características minhas vindas de uma pessoa 'estranha'. Sem saber, coincidência ou não, aconteceu. Sem confirmação ou desmentido, a verdade é que gosto que as pessoas sejam directas e objectivas comigo. A dúvida 'prende-me', angustia-me e impede-me de avançar à primeira.


A sensibilidade é 'outro nó' da minha vida. Aparentemente, uma caracterísca escondida pelo ser forte e resistente. Mora comigo, mas quase nunca nos cruzamos devido a outros nós. Porque é assim que acontece.


Qual a importância? Nenhuma. Pormenores, mais pormenores e muito e nada por dizer, descobrir e desvendar. Ainda há dúvidas que os nós aparecem a qualquer momento, hora, local...?


domingo, 27 de março de 2011

Nós e nós


'Amuleto' de alguém


Num instante os nós aparecem. Os nós físicos e o outro. O ‘nós’ que sente-se e não se vê à primeira impressão. Aquele rodeado de certezas e dúvidas. O pronome pessoal!
A todo o momento estão lá. Os nós… em gravatas, cordas, fios, linhas e sei lá em que mais. Qualquer coisa é possível com o conceito ‘nós’. Desde o real ao criado e visto pela imaginação.
O pronome! Esse é outra história… é a primeira pessoa do plural, que invade o ‘eu’. O singular, único e aquele que julga estar bem sozinho. O problema é quando o ‘tu’ entra do nada e, sem aviso prévio, o ‘nós’ aparece algures. Aqui e Agora!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Poesia com nós


À espera do novo início

Mentes abertas e fechadas
Todas a sete chaves dadas
Numa terra de palavras
Trocadas, fracas e bravas.

Sinceras ou fingidas
Têm de ser cedidas
Lidas e descodificadas
E ainda desamarradas.

Há muitos nós entre elas
À espera dos ramos delas
Para um novo início
Num regresso mais vitalício.

Eis a Primavera!


Largo da Abelheira*



Travessa do Alto de Goim**


A Primavera 2011 chega e entra, hoje, 21 de Março, por entre diversos nós. O sol brilha e mostra a sua grandiosidade. As folhas e flores espreitam e crescem entre os nós das árvores. Um belo dia!

Eis o Dia da Árvore e da Poesia. Um dia cheio de nós e trocadilhos entre ramos e palavras. Palavras e ramos com uma ligação viva e harmoniosa que toca no outro “nós”.

“Nós”: o pronome pessoal que une o “eu” e o “tu” num só. Eis a Primavera! Todos os “nós” aparecem num cenário único. O sol continua a brilhar e as plantas crescem. E o que fica? Fica o desejo que este tempo não morra tão cedo.
* Abelheira: lugar da freguesia de Escariz, concelho de Arouca.
** Goim: lugar da freguesia de Romariz, concelho de Santa Maria da Feira.

domingo, 20 de março de 2011

Fitas e nós


30.04.2009
Estava escuro e frio. Muitas capas pretas atropelavam-se entre a multidão e a luz pública iluminava as ruas estreitas. O cenário parece pouco apelativo. Mas enganem-se.

Tudo muda! O calor humano e as expectativas criadas sugerem uma passagem. Uma passagem única que não volta mais. Pelo menos, com a mesma intensidade, não volta!

No meio do negro, cores vivas sobrepõem-se por momentos. Fitas, fitas e mais fitas (de contentamento e desejos)!

Passado o momento, começam a surgir com nitidez os nós nas fitas. Nós que teimam e teimam em não desaparecer, negando todas as expectativas criadas noutros tempos. Tudo num cenário diferente daquele vivido hoje.

sábado, 19 de março de 2011

Olhar e não ver


Perto e longe
Num instante, passamos de um lado para outro. E qual é esse outro? Um lugar desconhecido, estranho e, talvez, imaginário. É comum ouvir-se: “Para tudo há uma explicação!”

Explicação! Sim, motivos que conduzem a acções. Mas, neste caso, é difícil encontrá-los. Onde está o porquê de tal ocorrência. Simplesmente, não entendo. O campo visual não é-me familiar e consegue surpreender sempre com alguma novidade. Tudo é obscuro!

A vida é feita de enigmas. Tudo pode acontecer. Temos uma percepção visual além do visível. O estar a olhar numa determinada direcção e para algo em concreto não significa que estamos, realmente, a ver o que está à frente dos nossos olhos.

Há momentos em que a mente comanda os nossos sentidos (visão, tacto, audição, olfacto). Mesmo que contra a nossa vontade. O que ainda é mais estranho e confuso. O ser humano é um mistério. Uma caixa de surpresas, ora boas ora más. O bem e o mal cruzam-se e formam nós.

“Nós” (perto e longe): Aumentam e diminuem! Aparecem e desaparecem! Tudo num instante…

quinta-feira, 17 de março de 2011

Degrau a degrau...


Degraus de pedra

Num sobe e desce constante, o tempo passa por mim sem dizer sequer um: “Olá! Tudo bem?” O que nem sempre é mau.

Mau é sim quando o tempo pára! Ainda que por segundos ou minutos, há momentos que começam, passam, passam, passam… e nunca mais acabam.

Degrau a degrau... dou por mim a construir e a desamarrar nós. E vocês? O que costumam fazer?

NÓS

Bem-vindos ao ‘NÓS’!

Hoje é mais um dia
Um dia com um novo espaço
Espaço que traz nós concretos e abstractos.

‘NÓS’ é um blog
Blog que constrói e desamarra
Desamarra e constrói nós físicos ou imaginários.

Encontram-se em todos os recantos
Recantos visíveis, escondidos ou obscuros por aí
Aí… no meio de pequenos ou grandes gestos e pensamentos.

‘NÓS’ vêem-se aqui e acolá
Acolá e aqui conforme o olhar de cada um
Cada um vê o que quer e o que não quer entre nós.