segunda-feira, 9 de junho de 2014

Breve

O tempo passa segundo atrás de segundo e torna-se em minuto, hora(s) e dia(s). Os dias compõem os meses e paro um instante para perceber que há momentos de pausa (in)explicáveis. Mas tudo é necessário. Por isso, neste momento, fica uma despedida do 'Nós'.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Caminhar e correr contra os 'pneus'


O sol está a chegar, dizem os meteorologistas, e a ser verdade, igualmente, o aumento da temperatura algumas pessoas começam a pensar no verão. A diminuição de peças de roupa a vestir, os calções, as saias, as camisolas curtas e, ainda, a ida à praia. Nesta fase, a pergunta colocada por muitos é: “O que fazer para derrubar os 'nós físicos'?”

Os 'nós físicos' são aqueles ligados à aparência exterior. E é na primavera que algumas pessoas começam a preocupar-se com os chamados ‘pneus’ adquiridos no inverno. Outra parte da população já pensa: “Que disparate! As pessoas devem aceitar-se tal e qual como o são.” Sim, também acho. Mas que mal tem levar uma vida mais activa e saudável?

Troço da ecopista de Sever do Vouga

O trail running é um desporto que consiste na travessia, a correr, de caminhos florestais ou montanhosos, sendo realizado em condições extremas e exigentes. Esta modalidade, nascida no fim dos anos 90, é uma das sugestões deixadas, aqui no “Nós”, para quem quer fazer novas experiências e fugir à rotina do quotidiano.

Em entrevista à Visão*, Carlos Sá, único corredor profissional em Portugal, admite que a modalidade está a crescer um pouco por todo o mundo. «Há alguns anos, havia cerca de dez provas anuais, com uma média de cem participantes. Hoje, temos corridas todos os fins de semana, a maior parte com centenas de pessoas.» O praticante refere ainda que as inscrições são limitadas devido à preocupação ambiental tida em conta pelos organizadores das provas.

A prática do trail running ou, simplesmente, as chamadas caminhadas são sugestões para a fuga ao sedentarismo e que permitem percorrer antigos trilhos e percursos pedestres. É o conhecer novos lugares e o estar em contacto directo com a Natureza e tudo o que o meio ambiente oferece. Mas, estando na floresta ou na montanha, há que ter alguns cuidados como nunca ficar sozinho e sem telemóvel.

Outra sugestão é a utilização da bicicleta em lazer, mas também como meio de transporte. Se a sua ‘bike’, designação inglesa, tem cesto pode aproveitá-la, por exemplo, para levar pequenas compras. Além disso, tem outras vantagens, que passo a enumerar: dá uma certa independência/ liberdade, contribui para uma boa forma física, faz bem à saúde, é silenciosa (excepto se tiver campainha) e é amiga do ambiente.

Seja a caminhar, a correr ou a andar de bicicleta, o que interessa é sair de casa para que os músculos deixem a preguiça de lado. E, para terminar, fica o exemplo da ciclovia de Ovar, uma extensa rede de 22 km dividida por diferentes troços que ligam o centro da cidade às praias locais, e da ecopista de Sever do Vouga, com mais de 6 km e que surge da reabilitação da antiga linha ferroviária, na sua maioria, paralela ao rio Vouga. Visite!

* Edição de 25 de Outubro de 2012 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Janeiro contagiado pela peste da fogaça da Feira


O feriado municipal de Santa Maria da Feira já lá vai, dia 20, mas a festa das fogaceiras continua com uma série de actividades que decorrem até ao final do mês de Janeiro.Concursos de desenho, peças de teatro, concertos e exposições decorrem até ao final de Janeiro.

Fogaça com manteiga

Com mais de cinco séculos de história, a fogaça tem um formato inspirado na torre de menagem do castelo de Santa Maria da Feira e é símbolo da festa maior do concelho. Apesar das inúmeras actividades que ocorrem ao longo de Janeiro, o dia 20 é o marco da Festa das Fogaceiras. 

O dia é de festa e as pessoas saem à rua para ver o cortejo passar. Meninas vestidas de branco desfilam, no centro da cidade, com uma fogaça à cabeça, dando continuidade a uma promessa feito pelo povo, no século XVI, a S. Sebastião, para que os livrasse da peste.

O tempo, no domingo, 20, esteve 'mauzinho' (com 'nós') para festa. Mas o cheiro ao doce secular, que é confeccionado durante todo ano, abre sempre o apetite. E, seguindo a tradição, a fogaça deve ser partida à mão e comida ora simples ora com manteiga, chocolate, geleia, etc. Esta última parte fica ao critério de cada um.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Depois das doze passas


Frutos secos















As doze passas e badaladas já lá vão e o que fica é o novo ano e os excessos dos festejos da época. 
Agora, resta desejar saúde, alegrias, trabalho e muita sorte para 2013 pois este parece avizinhar ser um ano cheio de nós e obstáculos a ultrapassar.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Mundo transparente e estranho

Tenho de ir ali, acolá, a outro acolá e a mais não sei onde. Muitas vezes, a nossa vida é uma corrida contra o tempo e sem precedentes que nem damos conta do quão importante é parar e aproveitar alguns segundos, minutos e horas da nossa vida.

Pois bem, é preciso acontecer algo ameaçador e/ou terrível para que possamos cair em nós, parar e pensar que temos de saber gerir o tempo, conciliando sempre a família, o trabalho e o lazer. Sim, porque estes três pontos são essenciais na vida de cada pessoa. Só assim é possível alcançar momentos felizes que desejamos recordar com os nossos pares.

Mas, como em tudo na vida, o perfeito é inexistente e todos vivemos momentos ora de alegrias ora de tristezas. Por isso, há que ultrapassar os obstáculos, erguer a cabeça e seguir em frente com o pensamento que dias melhores e de bonança chegam depois da tempestade crua e dura do 'nosso' mundo transparente e, ao mesmo tempo, estranho.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Explicação pertinente

Em Julho, vi-me na sala de espera para visitas do Hospital S. Sebastião de Santa Maria da Feira. Os motivos não interessam e o que lá vai, lá vai mesmo. Lembro e conto esta  passagem para dizer que 'dei de caras' com um daqueles jornais mensais e gratuitos que muitas pessoas ignoram.

O jornal "A3", de Julho de 2012, entrou, naquele dia, na minha cabeça, ficando algumas questões guardadas na minha memória. Aqui, exponho uma explicação pertinente, publicada na edição nº 16 do jornal, que justifica a expressão de que "o português pode ser muito traiçoeiro" e que são muitos os nós a explicar.


"Acordo Ortográfico-Antes da Meia Noita... AAA

   Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual: A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República. Ainda nesta semana escutei Helena Roseta dizer: «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua afirmação... A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho: Uma belíssima aula de português.
   Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.
   A presidenta foi estudanta?
   Existe a palavra: PRESIDENTA?
   Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
   No português existem particípios activos como derivados verbais.
   Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser?
   O particípio activo do verbo ser é ente, Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
   Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperemos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem direito de violar o pobre português, só para ficar contenta"."