sexta-feira, 12 de abril de 2013

Caminhar e correr contra os 'pneus'


O sol está a chegar, dizem os meteorologistas, e a ser verdade, igualmente, o aumento da temperatura algumas pessoas começam a pensar no verão. A diminuição de peças de roupa a vestir, os calções, as saias, as camisolas curtas e, ainda, a ida à praia. Nesta fase, a pergunta colocada por muitos é: “O que fazer para derrubar os 'nós físicos'?”

Os 'nós físicos' são aqueles ligados à aparência exterior. E é na primavera que algumas pessoas começam a preocupar-se com os chamados ‘pneus’ adquiridos no inverno. Outra parte da população já pensa: “Que disparate! As pessoas devem aceitar-se tal e qual como o são.” Sim, também acho. Mas que mal tem levar uma vida mais activa e saudável?

Troço da ecopista de Sever do Vouga

O trail running é um desporto que consiste na travessia, a correr, de caminhos florestais ou montanhosos, sendo realizado em condições extremas e exigentes. Esta modalidade, nascida no fim dos anos 90, é uma das sugestões deixadas, aqui no “Nós”, para quem quer fazer novas experiências e fugir à rotina do quotidiano.

Em entrevista à Visão*, Carlos Sá, único corredor profissional em Portugal, admite que a modalidade está a crescer um pouco por todo o mundo. «Há alguns anos, havia cerca de dez provas anuais, com uma média de cem participantes. Hoje, temos corridas todos os fins de semana, a maior parte com centenas de pessoas.» O praticante refere ainda que as inscrições são limitadas devido à preocupação ambiental tida em conta pelos organizadores das provas.

A prática do trail running ou, simplesmente, as chamadas caminhadas são sugestões para a fuga ao sedentarismo e que permitem percorrer antigos trilhos e percursos pedestres. É o conhecer novos lugares e o estar em contacto directo com a Natureza e tudo o que o meio ambiente oferece. Mas, estando na floresta ou na montanha, há que ter alguns cuidados como nunca ficar sozinho e sem telemóvel.

Outra sugestão é a utilização da bicicleta em lazer, mas também como meio de transporte. Se a sua ‘bike’, designação inglesa, tem cesto pode aproveitá-la, por exemplo, para levar pequenas compras. Além disso, tem outras vantagens, que passo a enumerar: dá uma certa independência/ liberdade, contribui para uma boa forma física, faz bem à saúde, é silenciosa (excepto se tiver campainha) e é amiga do ambiente.

Seja a caminhar, a correr ou a andar de bicicleta, o que interessa é sair de casa para que os músculos deixem a preguiça de lado. E, para terminar, fica o exemplo da ciclovia de Ovar, uma extensa rede de 22 km dividida por diferentes troços que ligam o centro da cidade às praias locais, e da ecopista de Sever do Vouga, com mais de 6 km e que surge da reabilitação da antiga linha ferroviária, na sua maioria, paralela ao rio Vouga. Visite!

* Edição de 25 de Outubro de 2012 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Janeiro contagiado pela peste da fogaça da Feira


O feriado municipal de Santa Maria da Feira já lá vai, dia 20, mas a festa das fogaceiras continua com uma série de actividades que decorrem até ao final do mês de Janeiro.Concursos de desenho, peças de teatro, concertos e exposições decorrem até ao final de Janeiro.

Fogaça com manteiga

Com mais de cinco séculos de história, a fogaça tem um formato inspirado na torre de menagem do castelo de Santa Maria da Feira e é símbolo da festa maior do concelho. Apesar das inúmeras actividades que ocorrem ao longo de Janeiro, o dia 20 é o marco da Festa das Fogaceiras. 

O dia é de festa e as pessoas saem à rua para ver o cortejo passar. Meninas vestidas de branco desfilam, no centro da cidade, com uma fogaça à cabeça, dando continuidade a uma promessa feito pelo povo, no século XVI, a S. Sebastião, para que os livrasse da peste.

O tempo, no domingo, 20, esteve 'mauzinho' (com 'nós') para festa. Mas o cheiro ao doce secular, que é confeccionado durante todo ano, abre sempre o apetite. E, seguindo a tradição, a fogaça deve ser partida à mão e comida ora simples ora com manteiga, chocolate, geleia, etc. Esta última parte fica ao critério de cada um.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Depois das doze passas


Frutos secos















As doze passas e badaladas já lá vão e o que fica é o novo ano e os excessos dos festejos da época. 
Agora, resta desejar saúde, alegrias, trabalho e muita sorte para 2013 pois este parece avizinhar ser um ano cheio de nós e obstáculos a ultrapassar.